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Internet

No Brasil, 52% deixaram de pagar streaming por falta de dinheiro

Pelo menos em algum momento, 71% dos brasileiros indicaram já terem assinado algum serviço de streaming de vídeos pela internet, mas mais da metade, 52%, indicou ter cancelado por corte de despesas, por conta do preço ou entender o custo-benefício desfavorável. 

Os dados são do levantamento “Streaming 2022”, feito digitalmente com 1106 brasileiros conduzido pela Hibou – empresa especializada em pesquisa e monitoramento de mercado e consumo. “Para manter os assinantes ativos, as plataformas precisam incrementar seus catálogos ou investir em conteúdos autorais, até mesmo porque o mercado se tornou competitivo com o surgimento de concorrentes”, diz o estudo. 

Atualmente há uma predominância entre dois players, mesmo com tamanha variedade de plataformas disponíveis: 91% dos brasileiros assinam ou assinaram Netflix, e 53%, Amazon Prime Video. Além destes também foram citados: GloboPlay (30%); Disney+ (26%); HBO MAX (20%); Telecine Play (13%); YouTube Premium (9%); Star+ (8%); Paramount+ (6%); AppleTV (4%).

A plataforma mais assinada é também a maior em cancelamentos no Brasil. Dos que indicaram terem cortado essa despesa, 40% deixaram de assinar a Netflix (24%), GloboPlay (23%), Amazon Prime Video (15%), Telecine Play (14%), Disney+ (13%), HBO MAX (6%).

“Para 24% ficou caro pagar as mensalidades, já para 23%, o custo x benefício não vale mais a pena; 15% sentiram falta de mais lançamentos; 12% apontaram catálogo com poucas opções ou títulos que não agradaram; 11% trocaram por outro serviço; 6% compartilharam uma experiência ruim na plataforma; e 4% passaram a integrar o “plano família” de outra pessoa.


Sendo a dupla custo x benefício um fator de extrema importância para os consumidores, a possibilidade de compartilhar as assinaturas foi uma alternativa, que permite economizar e proporcionar a mais espectadores usufruírem da mesma assinatura. Neste ponto, 35% informaram que possuem planos familiares com companheiros; 32% com os pais e irmãos; 32%, filhos/netos; 12%, parentes que moram em outra casa; 6% com amigos. 11% possuem assinaturas individuais e não compartilham com ninguém.

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