Internet

Queixas sobre comércio eletrônico disparam 86% e alertam para proteção de dados

A dependência maior da internet em 2020 fez dispararem 86,8% as reclamações relacionadas a comércio eletrônico no portal Consumidor.gov.br. E se as broncas relacionadas a compra e venda pela web acompanham a maior intensidade do canal, o ambiente online salienta um problema adicional: a proteção de dados. 

“Temos problemas relacionados à proteção de dados dos consumidores. Bancos de dados e cadastros de consumidores aparecem com destaque na nossa plataforma Consumidor.gov.br. Sabemos que muitos consumidores ficaram sujeitos a alguns golpes cometidos em ambiente virtual, ainda se adaptando à nova realidade do comércio eletrônico, de utilizar mecanismos digitais”, afirmou a secretária nacional do consumidor, Juliana Domingues. 

Segundo números divulgados pela Senacon nesta segunda, 15/3, problemas com “bancos de dados e cadastros de consumidores” foram o segundo assunto que isoladamente mais levou a queixas no portal de mediação do Ministério da Justiça, 6,5% de 1,19 milhão que reclamações, atrás apenas de demandas sobre cartão de crédito ou débito (7,6% do total).

“Estamos fazendo todo um trabalho de educação para o consumo,  alertando sobre esses riscos. Proteção de dados do consumidor é um dos focos dos trabalhos da Senacon em 2021. Ainda neste mês vamos assinar um acordo de cooperação técnica com a Autoridade Nacional de Proteção de Dados nesse sentido. Já temos um núcleo tratando desse tema no Conselho nacional de Defesa do Consumidor.”


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