TCU nega violação no YouTube e vai usar Teams para transmitir sessões
Entre o poder das grandes plataformas online e as reações de pânico a eventuais ações de direitos autorais, o Tribunal de Contas da União passou pelo constrangimento de ver restringido o uso do canal que utiliza no YouTube. Nesta quarta, 2/2, o TCU afirma ter normalizado as transmissões ao vivo pelo aplicativo. Mas, por segurança, vai usar o Microsoft Teams como alternativa.
“Diante do episódio, soou o alerta para que o TCU buscasse outros meios de transmissão ao vivo. Então, a partir de hoje [2/2], as sessões passam a ser transmitidas pelo Teams Live, ferramenta da Microsoft, além do YouTube ou outras plataformas, conforme divulgado no Portal do TCU”, explicou o TCU, via Twitter.
“Em tempos de distanciamento social, quando o modelo telepresencial é a única opção, a ausência da transmissão ao vivo fere o princípio da publicidade a que a Administração Pública é submetida e equivale, por assim dizer, a uma sessão secreta. Configurando prejuízos à sociedade.”
“O TCU recorreu da decisão de suspensão do canal junto ao Youtube e a plataforma confirmou que, ao verificar novamente, não encontrou violação das diretrizes da comunidade. Sendo assim, todos os serviços do canal oficial do TCU foram normalizados e reestabelecidos”, completa o Tribunal.
O YouTube sustentou que já tinha feito um alerta ao TCU em maio de 2021 e que em 27 de janeiro deste 2022 disparou o primeiro ‘strike’: parte da política adotada nos EUA de que três ‘strikes’, ou avisos, ou violações, significam o cancelamento de perfis em redes sociais.
A empresa não dá detalhes sobre o que disparou os alertas. Mas admite que se trataram de reações a potenciais violações de copyright. Já no TCU, a versão não oficial é de que antes do início das sessões que foram objeto dos alertas do YT, o canal teria testado imagem e som com uma apresentação do CEO da Apple Tim Cook, e com músicas do brasileiro Alceu Valença.