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Agências federais dos EUA têm 60 dias para contratarem diretores de Inteligência Artificial

Governo dos Estados Unidos também exigiu a adoção de salvaguardas concretas para a proteger os direitos dos americanos até 1 de dezembro.

A Casa Branca exigiu nesta quinta-feira, 28/03, que as agências federais usuárias da inteligência artificial adotem “salvaguardas concretas” até 1º de dezembro. Medida é para proteger os direitos dos americanos e garantir a segurança à medida que o governo expande o uso da IA em uma ampla gama de aplicações.

Na prática, o governo quer ‘salvaguardas concretas’ para “mitigar os riscos de discriminação algorítmica e fornecer ao público transparência sobre como o governo usa a IA”. As agências federais deverão ainda realizar avaliações de risco; definir métricas operacionais e de governança.

Em outubro passado, o presidente dos EUA, Joe Biden, assinou uma ordem executiva invocando a Lei de Produção de Defesa para exigir que os desenvolvedores de sistemas de inteligência artificial, que representem riscos para a segurança nacional, a economia e a saúde pública compartilhem os resultados dos testes com o governo antes de suas publicações.

Novas salvaguardas foram definidas, entre elas, a que permitirá aos viajantes aéreos cancelarem o uso de reconhecimento facial da Administração de Segurança de Transporte sem demora na triagem. Outra medida, agora é na saúde federal, fica obrigatório ter um ser humano para supervisionar os diagnósticos e todo o “o processo para verificar os resultados das ferramentas”.

A inteligência artificial chegou para ficar. Tanto que a Casa Branca planeja contratar, o quanto antes, 100 profissionais de IA para promover o uso seguro da tecnologia e exigiu a designação de diretores de IA  às agências federais em um prazo de 60 dias.


Em janeiro, a administração Biden propôs exigir que as empresas de nuvem dos EUA determinassem se entidades estrangeiras estão acessando os data centers dos EUA para treinar modelos de IA por meio de regras de “conheça seu cliente”.

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