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Agronegócio: Filtrar o ‘bando de dados’ desafia a tomada de decisão

"São tantos dados coletados que o agronegócio se perde na decisão", diz o CEO e fundador do Agro Club Tecnológico, Durval Carneiro. "A conectividade é base para que o bando de dados vire um banco de dados e se extraia informação", adiciona o diretor de IoT, big data e inovação B2B da Vivo, Adriano Pereira.

A qualidade de vida no campo melhorou com a conectividade e já há, inclusive, ações para reter talentos locais para trabalho com salários consideráveis – até R$ 15 mil – nas fazendas produtivas, contou o CEO e fundador do Agro Club Tecnológico, Durval Carneiro, ao participar do CD em Pauta Tecnologia e conectividade impulsionam o Agronegócio, realizado pelo Convergência Digital, nesta quarta-feira, 4/6.

Empreendedor, Carneiro quer transformar o Agro Club numa espécie de ISO do Agro. “Muitos produtos rurais dizem estar cansados de receber picaretas tentando vender todo tipo de soluções. A nossas proposta é validar as soluções com selo de garantia para assegurar que elas entregam o que prometem. A proposta é dar segurança ao produtor”, explicou.

Sobre o uso da tecnologia, Durval Carneiro disse que o agronegócio produz ‘um bando de dados’, e não um banco de dados. “São tantos dados sendo coletados que a tomada de decisão fica dificultada. Nós estamos, em parceria com a Vivo, buscando uma ferramenta que reúna esses dados e permita uma tomada de decisão mais rápida e precisa. Os dados têm de ser filtrados para serem boas informações”, observa.

O diretor de IoT, big data e inovação B2B da Vivo, Adriano Pereira, confirma que o bando de dados é uma realidade. “O agronegócio é um dos segmentos com mais dispositivos, máquinas e sensores conectados e gerando dados. Só que esses dados não são capturados de forma estruturada. O nosso trabalho é transformar esse dado em informação com a ajuda de plataformas e modelos de IA e Machine Learning. Os clientes querem insights para melhorar a sua produção. Nós como empresa de tecnologia, temos de dar a eles o que querem”, reforça Pereira.

Ele citou o mais recente acordo de levar conectividade para usinas de Batatais e Cevasa, que vai beneficiar 14 cidades no interior de São Paulo, algumas sem qualquer tipo de serviço Internet. Pereira também falou que a Vivo possui um Centro de Operações dedicado ao Agronegócio, instalado na unidade de Internet das Coisas, em Barueri, São Paulo. “A missão desse centro é recolher as informações e antever os problemas para os clientes”. Assista o CD em Pauta Tecnologia e conectividade impulsionam o agronegócio.


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