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Aneel implanta curadoria e quer simplificar o ‘informatiquês’ para a LGPD

As agências reguladoras exercem um duplo papel na implementação da Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais. É que além da preparação interna, elas precisam conhecer o impacto da nova legislação sobre os agentes regulados, a começar pela absorção de novos custos.

“Há duas visões que convergem. Uma interna, da TI corporativa, e a de regulação setorial. Ou seja, atender o usuário interno e também como consultor sobre como trato o regulado na segurança cibernética”, avalia o superintendente de gestão técnica da informação da Aneel, Victor Hugo Rosa.

Ao participar da mesa redonda sobre o impacto da segurança da informação nos negócios das empresas e nas instituições governamentais, realizada pelo portal Convergência Digital, em parceria com a Unisys e a Dell EMC, em Brasília, fala que a agência reguladora do setor elétrico está implantando uma curadoria de dados.

“Na curadoria de dados a responsabilidade está na área fim. A área fim tem que entender o que afeta, o que bate na LGPD, o que tem de dado pessoal que precisa ter cuidado. Então, muito se resolve com a parceria da área de negócios com a TI”, observa Victor Hugo Rosa. O maior aprendizado, acredita, é para poder orientar os regulados.

“Temos pessoas nas áreas de regulação que já estão com formação, colegas em regulação e fiscalização que fizeram especialização em segurança cibernética e disciplinas da TI para ter o pessoal qualificado para entender o ‘informatiquês’. Na hora de fazer uma regulação ou de entender o pleito do agente. Porque o agente regulado vem chorar todo o custo que ele vai ter que carregar no negócio para atender os requisitos da legislação.” Assistam a participação do superintendente de gestão técnica de informação da Aneel, Victor Hugo Rosa.


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