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APIs abrem a porta para os hackers e têm de ser olhadas com lupa

Empresas ainda não acordaram para a proteção das APIs, diz o executivo da Akamai.

As empresas mundialmente ainda não estão vigiando suas APIs como deveriam para evitar ataques cibernéticos, adverte o executivo de contas da Akamai, Eduardo Pszczol.

“Grande parte não sabe como vigiar até porque suas atenções estão voltadas para o ransomware, mas a verdade é que um firewall não resolve a segurança. Temos de olhar a API com lupa. Um código de software mal escrito causa estrago grande”, diz Pszczol, em entrevista à CDTV, do Convergência Digital, durante a 3ª edição do Cyber Telecom, organizado pela Network Eventos, no Rio de Janeiro.

Pszczol lembra que uma empresa tem, em média, 1061 aplicações, e um aplicativo está usando uma API. “24 dos 70 grandes vazamentos de dados nos último 12 meses foram provocados por vulnerabilidade na API. Os abusos crescem de forma agressiva e as empresas, agora, estão percebendo a necessidade de proteção redobrada”, adianta o executivo da Akamai.

Para corroborar a relevância das APIs, pesquisa da Sensedia revela que a Black Friday elevou em 22% o número de chamadas de APIs em relação ao ano passado. Segundo dados da empresa global especializada em APIs, foram mais de 21 bilhões de requisições em novembro entre seus clientes de e-commerce e de meios de pagamento. O uptime, isto é, tempo de ambientes disponíveis, foi de 100%. Assista a entrevista com Eduardo Pszczol, da Akamai.


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