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Assespro: 44% das empresas de TI cresceram até 25% em 2017

O setor de tecnologia da informação contrata, fatura e investe mais do que dois anos antes. É o que indica um novo levantamento realizado pela Assespro Nacional e pela Federação Ibero-Americana das Entidades de Tecnologia da Informação. No conjunto, 44% das empresas do setor cresceram até 25% no ano passado.

O retrato tomou como base 500 empresas no Brasil e em outros 24 países, especialmente nas Américas, entre as quais predominam negócios maduros (40% criados entre 1991 e 2000), mas surgem novidades (2% nasceram depois de 2016). E comprova que esse é um segmento no qual predominam as pequenas e médias – 46% faturam de R$ 540 mil a R$5,4 mi ao ano.

Nesse conjunto, os sinais positivos parecem superar os negativos. Segundo o estudo, 44% delas cresceram entre 5% e 25% no ano passado. No mesmo sentido, caiu a proporção das empresas que cresceram menos. Ou seja, enquanto no levantamento anterior, de 2015, 20% do setor crescia abaixo de 5%, em 2017 apenas 10% teve esse desempenho.

Além disso, o setor contrata mais. Em 2017, 18% das empresas contrataram entre 10% a 25% mais empregados (eram 12% nesse ritmo em 2015). E como a reforçar que predomina a abertura de novas vagas, enquanto em 2015 10% do setor indicava cortar de 10% a 25% dos postos, no ano passado apenas 4% das empresas indicaram essa mesma situação.

“Houve um aumento no número de pessoas contratadas em 2017, principalmente para o desenvolvimento em projetos especiais, tais como implementações de novos softwares de gerenciamento”, destaca o vice presiente da Aleti e coordenador da pesquisa, Roberto Mayer.


O levantamento aponta para um setor que como um todo reforça investimentos em pesquisa. A proporção de empresas que investe em P&D passou de 76% para 86% do setor nos dois anos entre 2015 e 2017. Sendo que 16% das empresas de TI investe de 8% a 15% do faturamento em P&D. Segundo o estudo, passou de 6% para 10% a proporção das que investem muito.

Mesmo assim, as entidades defendem que o setor de TI poderia investir ainda mais. Afinal, o estudo considera que 38% delas ainda investe muito pouco – sendo que desses, 14% não investem nada. É uma proporção menor que em 2015 (era 44%), mas sinaliza que há espaço para melhorar.

“Fica evidente que o nosso setor pode investir mais em ações de inovação e precisamos ressaltar a força da pesquisa como grande propulsora do desenvolvimento dessas empresas, até mesmo por questão de sobrevivência em um mercado tão competitivo e dinâmico”, diz o presidente da Assespro Nacional, Jeovani Salomão.

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