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Assis, a IA generativa do TJ/RJ, ganha musculatura e avança no Judiciário

"Nós fechamos a porta para as ferramentas de IA generativa gratuitas, mas não adianta só proibir. Tem de ter uma para usar. O uso da IA é irreversível. O Assis é a chance de se ter ferramenta de IA e IA generativa unificada na Justiça", diz Thomas Gaio, head de IA do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro.

O uso da Inteligência Artificial é irreversível no poder Judiciário, mas é preciso tomar as rédeas com a gestão e regulamentações, observa o head de IA do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro, Thomas Gaio. Ele conta que o TJ fechou as portas para a IA generativa gratuita, mas ciente de que não poderia proibir simplesmente, criou as suas próprias ferramentas. No caso, uma delas foi a Assis, há mais de um ano.

“A restrição ao uso da IA generativa gratuita é prudente. Mas exige regulamentação. Proibir o uso sem apresentar alternativa não funciona. A proibição só incentiva o uso não regulamentado”, salienta Gaio, que participou do Tech Gov Fórum RJ, organizado pela Network Eventos, no dia 14 de maio.

Indagado sobre o uso do Assis, a IA generativa criada pelo TJ Rio de Janeiro, Gaio disse que, hoje, ela já está disponível para todo o magistrado e nas varas cíveis e, em breve, ficará também para a área de direito empresarial, fazendário e criminal nos processo não sigilosos. “Temos o orgulho de dizer que o Assis está avançando. Temos 35 pedidos de acordos técnicos para o uso do Assis em outras unidades judiciárias. Temos a convicção que é possível ter ferramentas de IA plurais e unificadas no poder Judiciário”. Assista a entrevista com o head de IA do TJ/RJ, Thomas Gaio.


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