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Bancos aumentam orçamentos para IA generativa e 28% assumem querer eliminar a intervenção humana

Aumento médio nos orçamentos para IA generativa fica em 11%.

Apenas metade das instituições financeiras (50%) utiliza a IA generativa como ferramenta para melhorar a produtividade e a eficiência. Além disso, 49% acreditam que pode ser usada para reduzir os custos operacionais e e 48% na obtenção de uma vantagem competitiva.

Levantamento também aponta um aumento no uso dessa tecnologia, que passa de 45% em 2023 para 58% em 2024, e destaca que o importante não é o “se” a IA generativa será adotada, mas “quando”, devido à sua capacidade transformadora para integrá-la em todas as camadas do ecossistema bancário, desde os sistemas centrais até os front-ends. Os dados são do relatório “Banco inteligente na era da IA”, produzido pela NTT DATA.

Segundo o estudo, os desafios na implementação da IA generativa são complexos e variados, exigindo uma navegação cuidadosa e uma abordagem estruturada. Dado o alto investimento previsto para essa tecnologia, é fundamental obter um retorno sobre o investimento.

“Muitos bancos esperam que a IA generativa proporcione economias de longo prazo por meio da automação de tarefas de TI, melhoria da eficiência operacional e criação de vantagens competitivas, mas é importante lembrar que para alcançar um ROI significativo, é necessário ter uma estratégia clara, uma implementação personalizada e uma governança sólida”, assinala o diretor de Marketing e Comunicações Globais da NTT Data, Robb Rasmussen.

A pesquisa apura ainda que 71% dos bancos estão aumentando seus orçamentos de TI para a GenAI, com um aumento médio de 11%. Cerca de 63% dos bancos afirmam ter estratégias altamente ambiciosas de GenAI, enquanto 28% dos bancos esperam automatizar completamente as tarefas e eliminar a intervenção humana.


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