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Bradesco redesenha a BIA para ser protagonista no uso da inteligência artificial

CEO da instituição, Marcelo Noronha, usa a IA para aumentar a produtividade e com copilot quer ampliar em 53% número de aplicações.

Cobertura especial . Febraban Tech 2025

O Bradesco tem dado passos significativos em sua jornada de transformação digital e adoção de tecnologias de ponta. No painel de abertura do Febraban Tech 2025, o CEO da instituição, Marcelo Noronha, disse que o banco tem redirecionado esforços para ampliar a eficiência operacional e melhorar as experiências dos clientes por meio da integração de ferramentas inovadoras baseadas em inteligência artificial generativa.

A partir do plano estratégico divulgado em fevereiro de 2024, a instituição tem investido em frentes como tecnologia da informação, análise de dados e iniciativas que impulsionam a produtividade em diferentes camadas estruturantes. “Essas medidas posicionam o Bradesco como um dos protagonistas no uso de IA generativa no setor bancário, seja no suporte ao cliente, em processos internos ou no fortalecimento de sua capacidade analítica”, afirmou.

O executivo acredita que a IA generativa vai transformar as empresas, e o banco tem usado essa tendência a seu favor. Bons exemplos são a nova BIA (Bradesco Inteligência Artificial), agora suportada por IA generativa e disponível para 24 milhões de correntistas, e o chat digital, hoje utilizado por 3,2 milhões de clientes.

Na frente de suporte aos negócios, o Bradesco vem utilizando machine learning para atender novos modelos de risco, representada pela Bridge (Bradesco Inteligência de Dados Generativa). Para aumentar a produtividade em processos internos, a instituição conta com a BIA Tech, que atende a área de desenvolvimento com o apoio do Copilot. “Essa iniciativa vai nos fazer entregar 53% mais aplicações do que no ano passado”, destacou.

O banco recentemente concluiu também a aquisição da Kunumi, spin-off da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) que tem hoje mais de 100 engenheiros especializados em IA generativa. “Com a aquisição, criamos o instituto Kunumi, que reúne mais de 50 laboratórios”, disse, reforçando a combinação de posicionamentos e gerações diferentes.


“O digital é inevitável, mas ele se soma à rede física. Acreditamos em uma segmentação ampliada e no deslocamento da força de vendas para atender clientes de maior valor. Estamos muito acelerados e nossos resultados no último trimestre mostram como temos evoluído, trazendo experiências melhores para os clientes”, completou.

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