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Caixa testa agentes IA para fazer operações com os clientes

Hiperpersonalização é um mantra para a instituição, diz o diretor-executivo de TI, Pedro Pedrosa.

Cobertura especial . Febraban Tech 2025

A Caixa Econômica Federal está modernizando seus sistemas para atualizar seu vasto parque de Tecnologia da Informação. Em entrevista à CDTV, durante o Febraban Tech 2025, Pedro Pedrosa, diretor-executivo de TI da instituição, explicou que o objetivo final é facilitar a colocação de novos produtos e funcionalidades de forma mais rápida. “O grande ponto da modernização é conseguir entregar facilidade para o nosso cliente, com uma jornada melhor e mais hiperpersonalizada”, disse.

Pedrosa citou três casos de uso da IA Generativa. Na vertical de Habitação, a Caixa usa IA generativa para ajudar o time interno no entendimento das normas de financiamento. “Temos muitos normativos e vimos que usando bot para fazer assessoramento a curva de aprendizado foi muito menor”, afirmou.

A instituição também registrou ganho operacional nas análises dos documentos relativos ao Fundo de Compensação de Variações Salariais, criado para garantir o pagamento de saldos remanescentes dos financiamentos imobiliários concedidos aos mutuários do Sistema Financeiro de Habitação (SFH). “Vimos uma melhora operacional gigantesca”, avaliou, citando que os analistas conseguiam fazer uma ou duas análises por dia e com inteligência artificial generativa chegaram a fazer 20. “É um resultado relevante para nossos custos.”

Agora, o banco está em fase de testes de seu agente conversacional também usando IA generativa. O intuito é que por meio dele os clientes façam operações. “Lá na frente queremos que ajude o cliente a escolher investimentos e a entender como funcionam as finanças”, salientou. Assista a entrevista.


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