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CNJ orienta juízes a evitarem golpes pelo WhatsApp

O Comitê Gestor do Sistema Nacional de Segurança do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) elaborou uma cartilha (PDF) com orientações sobre como proceder para evitar e remediar possíveis golpes pelo WhatsApp. A ideia é alertar inclusive para a possibilidade de uso de imagem de profissionais da magistratura e das equipes do Poder Judiciário, para capturar dados e dinheiro das vítimas.

De acordo com a publicação, os estelionatários usam fotos de conhecidos ou de parentes para pedir que os familiares atualizem o número de contato e, em seguida, afirmam que necessitam pagar alguma dívida e estão sem acesso ao aplicativo do banco no momento. Dessa forma, as vítimas realizam as transferências bancárias. Caso caia no golpe, é imprescindível que a pessoa registre boletim de ocorrência na polícia.

Além disso, a cartilha alerta que é importante não apagar as mensagens para não prejudicar o trabalho da perícia. Ter o nome completo do profissional do Judiciário ou familiar relacionado no golpe, a data do ocorrido, os números do celular que enviou as mensagens e o que as recebeu, prints de tela das conversas e, se possível, os comprovantes de transação e a conta do banco que o criminoso informou para a vítima efetuar os depósitos. É importante avisar familiares e pessoas conhecidas, no caso de detectar que estão utilizando seu nome para aplicar o golpe.

Dados recentes apontam que o aplicativo de mensagens instantâneas WhatsApp está instalado em 99% dos celulares do Brasil, com mais de 120 milhões de pessoas utilizando o aplicativo. Outro dado importante de acordo com a Resultados Digitas, é que a rede social é atualmente uma das principais fontes de informações dos brasileiros (79%). No panorama nacional, um levantamento da Federação Brasileira de Bancos (Febraban) mostrou que a quantidade de golpes cibernéticos, ou seja, aqueles que são aplicados por meio da internet, aumentou 340% durante a pandemia do coronavírus.

* Com informações do CNJ


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