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Crise na Oi: Goiás corre atrás dos contratos emergenciais e cobra Anatel pelos serviços de três dígitos

Estado fez uma licitação, orçada em mais de R$ 200 milhões, para contratar SD-WAN e substituir a infraestrutura da Oi. "Seria bom que a Anatel deixasse mais claro a transição. São serviços essenciais ao Estado", afirmou o subsecretário de TI, Marcio Cesar Pereira.

Goiás é um estado dependente da infraestrutura de fibra óptica da Oi, mas já trabalha para mitigar a situação diante da falência da operadora. Uma ação foi a contratação de links SD-WAN para interligar os órgãos do Estado, orçada em mais de R$ 200 milhões.

“Esses links vão suportar a transição para nós, mas temos uma preocupação com os provedores Internet e a capacidade deles de substituir esses serviços”, informou o subsecretário de TI de Goiás, Marcio Cesar Pereira, ao participar do IV Congresso Brasileiro de Gestão Governamental, organizado pela Network Eventos, em Goiânia.

À CDTV, do portal Convergência Digital, o executivo cobrou uma posição mais transparente da Anatel, principalmente, com os serviços de três dígitos, como o 190, e outros usados pela população. “Estamos bem preocupados. O Jurídico está acionado para entenderemos as contratações emergenciais. Há contratos em vigor e têm de ser cumpridos”, observou.

Marcio Cesar Pereira falou ainda sobre a Goiás Telecom, que está à frente da Goiás Fibra, responsável por um backbone próprio de fibra óptica para levar conectividade para todos as localidades do Estado. Assista a entrevista com Marcio Cesar Pereira.


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