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DeepSeek: IA pode assumir, em 10 a 20 anos, todo o trabalho realizado pelos humanos

Pesquisador Sênior da chinesa, que fez uma IA de baixo custo e open source e causou estrago nas rivais norte-americanas, se disse otimista com a tecnologia, mas pessimista com relação ao impacto dela na sociedade.

Sensação global no mercado da inteligência artificial, a chinesa DeepSeek fez sua primeira aparição pública em quase um ano, em uma Conferência Mundial sobre internet organizada pelo governo da China. E surpreendeu: o pesquisador sênior da companhia, Chen Deli, se mostrou pessimista quanto ao futuro impacto da IA ​​na humanidade.

“Nos próximos 10 a 20 anos, a IA poderá assumir o restante do trabalho (realizado por humanos) e a sociedade poderá enfrentar um enorme desafio; portanto, nesse momento, as empresas de tecnologia precisam assumir o papel de ‘defensoras. As empresas de IA precisam estar cientes desses riscos. Sou extremamente otimista em relação à tecnologia, mas vejo o impacto que ela pode ter na sociedade como negativo.”, declarou Deli.

A DeepSeek surpreendeu ao mundo ao lançar um modelo de IA de baixo custo e open source que superou os principais modelos norte-americanos, os grandes rivais na disputa pela liderança global da inteligência artificial. Em setembro, a empresa apresentou uma atualização para seu modelo V3, que descreveu como sua versão “experimental” mais recente, mais eficiente para treinamento e melhor no processamento de longas sequências de texto do que as versões anteriores.

A empresa também se consolidou como um ator fundamental nos esforços da China para construir seu próprio ecossistema de IA e impulsionar o setor de chips nacional. Tanto que gigantes chinesas de chips de IA, entre elas, Cambricon e Huawei, desenvolveram hardware compatível com os modelos da DeepSeek.


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