Os agentes de IA estão surgindo, o que obriga as empresas implementarem projetos efetivos e que possam gerar valor com a IA generativa. Para Luiz Antonio Valentim, Head de Inteligência Artificial da Dell, está na hora de sair das provas de conceito e fazer implementações que gerem resultado.
“As empresas precisam ter a ousadia de adotar projetos que venham a gerar valor efetivo. Passaram os últimos dois anos fazendo experimentações, fazendo provas de conceito. Tudo isso é custo. A Dell gosta muito de tecnologia. Gosta mais ainda de resultado”, alertou o executivo em entrevista ao CD Cast, do Convergência Digital, durante o Febraban Tech 2025.
“O próximo passo é de fato fazer iniciativas com IA generativa que geram resultado concreto dos negócios. A gente sair da fase da fase de experimentação e ir para a POC, sair da POC e ir para a fase produtiva. E uma fase produtiva que toque o cliente, não só as iniciativas de retaguarda”, reforçou.
Valentim reconhece que a onda dos agentes de IA está chegando, mas insistiu no valor a ser extraído ainda da primeira geração. “É muito atrativo falar de agentes de IA, mas a IA 1.0 ainda não foi totalmente absorvida, assimilada “, sinaliza.
Afinal, como diz o head de IA da Dell Brasil, a genAI começa com os dados. “Os modelos de LLM são treinados em dados que não são os meus nem seus. São modelos genéricos. Tem muita coisa para vir de proprietários. Quando trazemos para o universo bancário, o Open Finance é uma porta que se abre quando eu permito que meus dados fiquem acessíveis por um banco e ele passa a entender a minha realidade financeira, que não está no ChatGPT. Temos um caminho ainda no universo do LLM para ser construído que eu acho que está longe de ser esgotado”, preconiza. Assista a íntegra do CD Cast com Luiz Antonio Valentim, Head de Inteligência Artificial da Dell Brasil.
