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Depois da multicloud, a vez, agora, é a da Supercloud

IA generativa, computação quântica e edge computing também avançam, segundo a Huawei Cloud.

Com serviços como banco de dados, inteligência artificial (IA), segurança, containers, distribuição de conteúdo e migração, mais de 50% das empresas devem usar plataformas de nuvem específicas para acelerar suas iniciativas até 2028, segundo o Gartner. Um dos temas em destaque para este ano, segundo a Huawei Cloud, é o surgimento da Supercloud. Entenda o que vem por aí para computação em nuvem:

Edge computing mesclada com computação em nuvem

Alguns sistemas de nuvem enfrentam limitações para lidar com altas velocidades de transferência de dados e problemas de latência em aplicações em tempo real. A edge computing resolve isso ao processar dados localmente, na borda da rede, reduzindo o tráfego entre redes, economizando largura de banda e custos, e protegendo informações sensíveis. Embora complementares, a solução é ideal para armazenar e analisar grandes volumes de dados, enquanto a edge computing viabiliza operações em tempo real, funcionando como um filtro antes que os dados alcancem a nuvem.

  1. Supercloud como apoio para a multicloud

A adoção da multicloud traz desafios de integração entre diferentes provedores, dificultando o envio de aplicações e dados entre ambientes. A supercloud cria uma camada de abstração que permite que aplicações funcionem em containers ou máquinas virtuais, interagindo com qualquer plataforma de nuvem subjacente. Isso conecta ambientes separados, permitindo que dados e aplicações operem livremente entre eles.

  1. Nuvem híbrida para maior flexibilidade

Uma das grandes vantagens da computação em nuvem é a sua capacidade de se adequar de acordo com as necessidades do cliente, pois permite que o usuário mantenha suas aplicações na nuvem pública, privada ou híbrida. A nuvem híbrida combina as vantagens das outras duas, expandindo recursos da nuvem privada para a pública quando necessário. Isso oferece escalabilidade, já que o usuário paga por poder de computação extra somente quando necessário. Além disso, a nuvem híbrida proporciona agilidade, permitindo adaptação rápida e eficiente para atender às demandas e impulsionar o crescimento empresarial.


  1. Recursos quânticos acessados na nuvem

A computação quântica, integrada à nuvem, combina a capacidade de resolver problemas complexos usando mecânica quântica com a escalabilidade da computação em nuvem. Isso permite que usuários rodem algoritmos quânticos sem necessidade de hardware especializado, otimizando operações e facilitando a tomada de decisões. Plataformas quânticas baseadas na nuvem oferecem acessibilidade e escalabilidade da computação em nuvem para testar e desenvolver soluções inovadoras em diferentes setores.

  1. IA generativa e seu poder de transformação

A inteligência artificial generativa, que cria conteúdos originais por meio de modelos avançados de aprendizado da máquina, está transformando operações em nuvem. Segundo a McKinsey&Company, em 2024, a IA generativa aumentará o retorno sobre o investimento (ROI) das empresas na nuvem. Já a Gartner posicionou essa tecnologia como destaque em seu Hype Cycle de 2023, com impacto transformacional projetado para 2025-2028. Integrada à nuvem, a IA generativa potencializa eficiência, flexibilidade e inovação, combinando arquitetura distribuída e poder de processamento avançado.

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