Diebold Nixdorf: Os ATMs estão longe de morrer no Brasil
Os canais digitais revolucionaram os serviços bancários, mas os ATMs estão longe de morrerem no Brasil, sustenta o presidente da Diebold Nixdorf, Elias Rogério da Silva. Em entrevista à CDTV, do portal Convergência Digital, o executivo sustenta que o ATM segue, por um bom tempo, sendo o ponto de contato do banco com o usuário por dinheiro vivo. “O Brasil é um país onde o dinheiro vivo ainda tem muito lugar”, reforça.
A nova etapa do ATM, pontuou, virá com o depósito inteligente, que elimina o envelope. Elias Rogério da Silva conta que muitos bancos já estão implantando o novo ATM e outros estão em homologação. “Haverá a troca do dispensador de dinheiro tradicional por máquinas com depósitos inteligentes e reciclador de moedas”, reforça.
Indagado sobre a produção local de ATMs, Elias Rogério da Silva diz que vale, sim, a produção local no Brasil, mesmo o país sendo considerado um mercado de renovação. O executivo conta que o Brasil está no top 4 mundial de atendimento por ATMs e levando em conta que a renovação de máquinas acontece em sete anos, há uma média anual de 12% do parque a ser trocado, ou cerca de 15 mil máquinas/ano. “É um mercado que justifica, sim, a produção local”, detalha. Assistam a entrevista com Elias Rogério da Silva, presidente da Diebold Nixdorf.