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DSLMs: Eles estão chegando com muita força. Sua empresa já tem o seu?

Os modelos de linguagem específicos de domínio (DSLMs) oferecem maior precisão, confiabilidade e conformidade para as necessidades específicas de negócios, sustenta o Gartner.

Os CIOs (Chief Information Officers) e CEOs (Chief Executive Officers) estão exigindo mais valor da Inteligência Artificial para os negócios, mas os grandes modelos de linguagem (LLMs) genéricos muitas vezes ficam aquém nas tarefas especializadas, reporta o Gartner.

De acordo com a consultoria, os modelos de linguagem específicos de domínio (DSLMs) preenchem essa lacuna com maior precisão, custos mais baixos e melhor conformidade. Os DSLMs são modelos de linguagem treinados ou ajustados com base em dados especializados para um determinado setor, função ou processo. Ao contrário dos modelos de uso geral, os DSLMs oferecem maior precisão, confiabilidade e conformidade para as necessidades específicas de negócios.

Até 2028, o Gartner prevê que mais da metade dos modelos de Inteligência Artificial Generativa (GenAI) usados pelas empresas serão específicos de domínio.

“O contexto está emergindo como um dos diferenciais mais críticos para implementação bem-sucedidas de agentes”, diz Tori Paulman, Vice-Presidente Analista do Gartner. “Os agentes de IA não vinculados a DSLMs podem interpretar o contexto específico do setor para tomar decisões acertadas, mesmo em cenários desconhecidos, destacando-se em precisão, explicabilidade e tomada de decisões acertadas”, acrescenta.

Em 2026, os líderes de tecnologia também vão entender como vai funcionar a computação confidencial, que vai mudar a forma como as organizações lidam com dados sensíveis. Ao isolar as cargas de trabalho dentro de ambientes de execução confiáveis (TEEs) baseados em hardware, ela mantém o conteúdo e as cargas de trabalho privados, mesmo para proprietários de infraestrutura, fornecedores de nuvem ou qualquer pessoa com acesso físico ao hardware.


O Gartner observa que essa prática é especialmente valiosa para setores regulamentados e operações globais que enfrentam riscos geopolíticos e de conformidade, bem como para a colaboração entre concorrentes. Até 2029, o Gartner prevê que mais de 75% das operações processadas em infraestruturas não confiáveis serão protegidas em uso pela computação confidencial.

A segurança cibernética preventiva está em alta e seguirá em alta, pois as organizações enfrentam um aumento exponencial nas ameaças direcionadas a redes, dados e sistemas conectados. O Gartner prevê que, até 2030, as soluções preventivas serão responsáveis por metade de todos os gastos com segurança, à medida que os CIOs passam da defesa reativa para a proteção proativa. “A segurança cibernética preventiva consiste em agir antes que os invasores ataquem, usando SecOps com IA, negação programática e técnicas de engano (deception)”, diz Paulman. “Este é um mundo onde previsão é proteção”, completa o VP do Gartner.

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