Mercado

DXC Technology traz Centro de Operações de Segurança para o Brasil

Até então com América Latina e Brasil sendo atendidos pelo Centro de Operações de Segurança instalado nos Estados Unidos, a DXC Technology decidiu apostar na tropicalização e trouxe para o Brasil um novo Centro de Operações de Segurança, para viabilizar um suporte local mais imediato diante do aumento dos ataques hackers. 

“A transformação digital segue muito forte e muitas empresas estão, agora, fazendo a migração dos seus ERPs. Elas sabem que a competitividade virá da inovação e é preciso segurança para inovar”, detalhou o VP e general Manager da DXC para a América Latina, Ricardo Ferreira.

A empresa contratou 25 pessoas que já trabalham em dois turnos para iniciar as atividades do Centro de Operações de Segurança no Brasil e planeja chegar a 30 profissionais, distribuídos pela região, mas com a maior parte no país, até dezembro. “Precisamos mitigar os riscos dos ataques. Eles vão acontecer quer queiramos ou não”, adiciona Ferreira.

As novas tecnologias como Internet das Coisas e 5G exigem educação por parte do cliente. “Temos que entender que são milhares de dispositivos sendo conectados à rede e há riscos altos de vulnerabilidade. De novo, os ataques acontecem. O que se tem de fazer é impedir que eles provoquem muito estrago”, reforçou o VP da DXC Technology.

A empresa não revela os investimentos feitos no Centro de Operações de Segurança no Brasil, mas assume que o país representa 70% de toda a operação latino-americana. Uma das apostas para conquistar novos clientes é a interligação do SOC brasileiro aos SOCs globais, localizados na Índia, Filipinas e Estados Unidos. “Isso nos permitirá antecipar os eventos maliciosos de forma muito efetiva”, pontua Ferreira.


A DXC foi criada em 2017 a partir da fusão das operações de serviços de tecnologia da HPE com a americana CSC. E um dos seus maiores desafios é se estruturar no mercado de infraestrutura de TI, onde além dos fornecedores de cloud enfrentam, agora, também as operadoras de telecomunicações.

“Há muito por fazer na transformação digital e há espaço para todo mundo, vamos, sim, brigar por um lugar de destaque no Brasil. O momento não permite mais o engavetamento dos projetos. As corporações estão tendo de fazer os projetos para sobreviver à competição”, finalizou Ferreira.

Botão Voltar ao topo