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Elastic: a busca é uma infraestrutura crítica à IA generativa

A busca mudou a forma como o mundo utiliza os dados e a entrada da inteligência artificial generativa agora vai revolucionar ainda mais este mercado, impactando a observabilidade e a segurança. A mensagem foi compartilhada por executivos da Elastic durante o ElasticON Tour São Paulo. 

Ao falar para uma plateia formada por desenvolvedores, arquitetos da informação, profissionais de TI e engenheiros de DevOps, o vice-presidente para América Latina da Elastic, Pedro Saenger, foi taxativo: “O mercado brasileiro e a Elastic estão na hora certa e no local certo, porque as empresas estão em onda forte de migração para computação em nuvem e precisam melhorar a sua gestão de dados”. 

Para marcar o momento, o Brasil ganhou uma subsidiária em janeiro desse ano. A Elastic quer ampliar seus negócios na região e o país é considerado estratégico. Saenger fez questão de lembrar que a Elastic trabalha desde a sua fundação com buscas. 

E dá exemplos: “Quando se pede um Uber, quem busca o carro é o mecanismo de busca da Elastic. Quando se assiste um filme na Netflix, quem busca é a Elastic. A busca faz parte do nosso DNA”. Com relação à inteligência artificial generativa, o VP para a América Latina diz que a solução Elastic trabalha em sinergia. “A IA generativa olha os dados e os contextos externos. A Elastic dá segurança na combinação do mundo exterior com os dados privados das organizações”.

Pedro Saenger, vice-presidente para América Latina da Elastic

O Chief Product Officer da Elastic, Ken Exner, que veio ao Brasil para participar do ElasticON Tour São Paulo, reforçou: a busca é uma infraestrutura crítica à IA generativa e foi além. “A IA alimentada por busca revolucionará a observabilidade e a segurança. O sucesso com a IA virá da inovação aberta e impulsionada pela comunidade”, afirmou.


O executivo de produtos da empresa de search analytics lembrou aos participantes do evento que a tecnologia de busca percorreu um longo caminho, inclusive com a mudança na forma como as pessoas fazem as suas pesquisas. 

“A busca mudou a forma como o mundo usa os dados”, destacou, e a IA generativa adicionada à busca, fará uma nova transformação. Isso porque as companhias entenderam que podem se aproveitar da junção das tecnologias para construir aplicações usando base de dados privada, de modo a resguardar a privacidade e segurança. 

Ken Exner, Chief Product Officer da Elastic

Às empresas, o fator diferenciador será os insights que virão da combinação de search e IA generativa usando dados proprietários. “A IA é antiga, mas o que antes estava reservado aos grandes, agora, o acesso está muito mais democrático”, apontou Alex Salgado, desenvolvedor-sênior na Elastic. “A busca é muito mais que uma caixa de pesquisa e torna produtos incríveis ainda melhores com aplicações de machine learning, inteligência artificial generativa e LLMs”, assinalou o especialista.

O desenvolvedor-sênior explicou que o mais importante são os dados que as empresas têm em casa e o que se pode fazer com eles. “Uma abordagem mais segura e custo-efetiva para inteligência artificial generativa leva a resultados mais relevantes”, disse Salgado. Com inteligência artificial generativa, passa-se a ter a combinação de busca de texto vetorial e híbrida com capacidades de banco de dados vetorial, escolhas de modelos de embedding e ferramentas e APIs para construir aplicativos. 

O ElasticON Tour São Paulo reuniu mais de 330 pessoas e contou com a apresentação de 10 companhias como palestrantes, entre elas, Bradesco, iFood, polícia civil do Distrito Federal, Banco Pan e outros. 

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