
A Elea Data Centers fará um data center verde de até 3,2GW de capacidade energética no país para suportar o crescimento acelerado das aplicações de Inteligência Artificial (IA) e computação em nuvem. O projeto dá origem à Rio AI City, uma cidade de data centers localizada na região do Parque Olímpico, no Rio de Janeiro. Os valores reais não foram revelados, mas a empresa diz que a iniciativa equivale a um investimento da ordem de bilhões de dólares.
O projeto já nasce integrado à infraestrutura urbana da cidade, incluindo o hub de cabos submarinos, a malha energética disponível e a conectividade local. A conexão à rede básica de energia é uma das mais estáveis do mundo, com 99,8% de disponibilidade, e utiliza exclusivamente energia proveniente de fontes renováveis.
“Vislumbramos uma cidade de data centers projetada para o futuro, pensando no ecossistema entre comunidade, sustentabilidade e inovação tecnológica. A Rio AI City nasce com energia disponível, conectividade e com um projeto capaz de atrair os cérebros que desenharão o mundo que virá. Vemos o Brasil e o Rio de Janeiro se posicionando no epicentro global da transformação digital”, destaca Alessandro Lombardi, presidente e fundador da Elea Data Centers.
Com investimentos diretos e indiretos estimados em centenas de bilhões de reais ao longo da próxima década, a Rio AI City deve gerar mais de 10 mil empregos qualificados, fortalecendo a posição da cidade como um hub global de inovação. O projeto, assim como o Mata Maravilha, tem apoio do Município por meio da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico e da Companhia Carioca de Parcerias e Investimentos (CCPar).
A primeira fase da Rio AI City, que já conta com a operação do data center RJO1, encontra-se agora na fase de construção do site RJO2, que iniciará uma entrega de capacidade da ordem de 80 MW já em 2026. Na sequência, serão entregues as unidades RJO3 e RJO4, que acrescentarão, aproximadamente, outros 120 MW. A expansão seguirá de forma contínua até atingir 1,3 GW adicionais, consolidando a meta de 1,5 GW na primeira fase — com potencial de alcançar até 3,2 GW em fases futuras.