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Embratel: Gestão do custo da nuvem é uma responsabilidade corporativa

Para a diretora de cloud, Diuliana França, a IA não teria avançado como avançou sem a nuvem.

A gestão financeira da nuvem é uma responsabilidade corporativa e exige dedicação constante, observa a diretora de serviços de cloud da Embratel, Diuliana França. “Gestão de custos não é da área de cloud ou da área de TI. É de toda a empresa. Envolve todas as áreas como financeiro, negócios. É uma responsabilidade compartilhada. Exige um comitê de gestão”, adiciona a executiva, em entrevista à CDTV, do portal Convergência Digital, durante o Febraban Tech 2024.

Indagada sobre a adesão do mercado nacional às multiclouds, Diuliana França diz que o modelo brasileiro é diferenciado. Não é voltado para ter a aplicação portando para provedores conforme uma questão técnica ou financeira. Na prática, explica, as empresas estão dividindo seus workloads à medida que identifiquem as nuvens mais aderentes ao seu negócio. 

Para a diretora da Embratel, a calamidade do Rio Grande do Sul alertou os clientes para a necessidade de investir mais na recuperação de desastre. “Questões climáticas e ataques cibernéticos exigem que as empresas pensem em ambientes emergenciais. A nuvem propicia resiliência. Nós mesmos apoiamos clientes que tinham seus ambientes on premise (dentro de casa) com migração para a nuvem para rodarem seus negócios”, explica.

Sobre a inteligência artificial, Diuliana França diz que sem a computação em nuvem, a tecnologia não teria avançado tanto. “Ouso dizer que sem nuvem não teria essa inteligência artificial. A nuvem democratiza o acesso às tecnologias emergentes e à capacidade de inovação”, reforça. A diretora de cloud da Embratel ainda discorda de tratar a nuvem como um commodity. Assistam à entrevista.


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