Empresário de TI precisa sair da ‘zona de conforto’ e pensar o negócio global
O gestor público precisa correr atrás do tempo perdido e fazer mais com menos, e a tecnologia aparece como ‘escada’ para a criatividade, afirma o presidente da Assespro Paraná, Adriano Krzyuy. “Num momento de crise, o gestor público precisa da tecnologia e isso impõe investimento em infraestrutura”, sinaliza o executivo. Em entrevista à CDTV, do portal Convergência Digital, durante o Paraná TIC, evento organizado pela Assespro Paraná, em Foz do Iguaçu, Krzuy foi taxativo: a empresa que não inovar hoje no Brasil está condenada a desaparecer.
“Se uma empresa não cria novos serviços, não investe, ela vai morrer. Hoje o concorrente do empresário de tecnologia não está na mesma cidade, no mesmo estado ou mesmo no seu país. Ele é global. Inovar é questão de sobrevivência. Mas inovação requer dinheiro. Há de se mobilizar o ecossistema. Não se pode ficar à mercê do investimento exclusivo do empresariado, tampouco dos incentivos do governo. Mas a sinergia entre esses dois atores é mais do que necessária”, observou.
Krzyuy diz que há muito empresário de TI na ‘zona de conforto’ e fora do processo de globalização, uma marca dos serviços de TICs. Para o presidente da Assespro, boa parte das empresas se adequa ao mercado brasileiro, considerado suficiente para garantir a estabilidade. Como líder setorial, diz que o retorno das empresas de TI à desoneração da folha foi um ‘alívio’. “Se o governo não ajuda, que não atrapalhe, mas é bom falar que é hora de as empresas agirem”. Assistam à entrevista com o presidente da Assespro Paraná, Adriano Krzyuy.