ESG: governos e empresas têm de deixar de fazer promessas que não vão cumprir
Aplicar a agenda ESG é um desafio para governos, empresas públicas e privadas e uma questão básica precisa ser adotada o quanto antes: a coerência, observa o professor da Fundação Dom Cabral, Luiz Antônio Gaulia, que participou do Gov Tech Forum Espírito Santo, realizado no dia 17 de outubro, com organização da Network Eventos.
“Digo sempre que ESG exige que empresas não façam promessas que não podem cumprir. O discurso tem de estar baseado em atos, em situações práticas. temos de fazer metas reais. Não vamos salvar o planeta, sem salvar o nosso bairro primeiro”, diz Gaulia à CDTV, do portal Convergência Digital.
Ao destacar o S do ESG – o social – o professor da Fundação Dom Cabral diz que sem o ser humano não há ESG. “Tudo depende do ser humano, a governança, a corrupção, a ética. O ser humano é o social e precisa de atenção redobrada”, adiciona.
E faz uma provocação: ao termo ESG tão badalado, ateria de ser adicionado o T², que significa Tecnologia e Transparência. “Tudo tem de ser aberto e muito transparente. Se não for, não é ESG”. Assistam a entrevista com o professor da Fundação Dom Cabral, Luiz Antônio Gaulia.