Mercado

Ex-Nubank assume o comando do MagaluBank

Jörg Friedemann tem a missão de expandir a participação nas plataformas digitais, onde tem menos de 5% de participação.

O Magalu anunciou, nesta segunda-feira, 5/5, Jörg Friedemann como novo CEO do MagaluBank, como é chamado internamente o braço financeiro da companhia. Com 25 anos de carreira no mercado financeiro – os últimos dois deles como responsável por relações com investidores e ESG no Nubank –, Friedemann tem como missão o crescimento dos negócios da área, alavancados, sobretudo, pelo aumento da penetração de produtos financeiros na plataforma digital do Magalu.

Atualmente, a penetração na rede física, composta por mais de 1 200 lojas e responsável por cerca de um quarto das vendas totais, é de 40%. Nas plataformas digitais, que respondem por aproximadamente 75% das receitas, a penetração é inferior a 5%. A expansão das atividades financeiras deve contribuir, de forma substancial, para a continuidade do processo de aumento da margem Ebitda do Magalu, atualmente de 8%.

No MagaluBank, sob a responsabilidade de Friedemann, estão a operação de crédito (representada pela Luizacred, joint-venture entre Magalu e Itaú), pagamentos, seguros (parceria entre Magalu e BNP Paribas Cardif), e o Consórcio Magalu. Hoje, a Luizacred administra mais de 6 milhões de cartões de crédito. No último balanço publicado pela companhia, o ROE (retorno sobre o patrimônio líquido) foi de 30%. Os prêmios de seguros emitidos em 2024, por sua vez, superaram 1,5 bilhão de reais. E o crescimento da área de consórcios foi de cerca de 30% no ano passado.

O MagaluBank

Nos últimos cinco anos, o Magalu reforçou o seu braço financeiro por meio de aquisições estratégicas, como a Hub Fintech e a Bit55, e obteve licenças de instituição de pagamento e financeira, essa última conquistada em fevereiro deste ano.


Em 2024, o volume total de transações processadas (TPV) pela vertical financeira foi de 100,1 bilhões de reais e a base de cartões de crédito fechou o ano em 6,2 milhões de cartões, com uma carteira equivalente a 20,3 bilhões de reais e um dos menores índices de inadimplência da história. No último balanço, a Luizacred atingiu um ROE de 30%, um benchmark para o sistema financeiro brasileiro, e obteve lucro líquido de 295 milhões no ano passado. O lucro do Consórcio Magalu foi de 41 milhões de reais.

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