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Fraudes no Pix cresceram 43% chegando a R$ 2,7 bilhões

Dados foram revelados pela Febraban. Segundo a entidade, as fraudes e golpes financeiros geraram um prejuízo de R$ 10,1 bilhões ao setor bancário nos últimos dois anos.

As fraudes e golpes financeiros no Brasil geraram um prejuízo de R$ 10,1 bilhões ao setor bancário nos últimos dois anos, segundo dados inéditos apresentados pelo presidente da Federação Brasileira de Bancos (Febraban), Isaac Sidney, na abertura do do 2º Congresso de Prevenção e Repressão a Fraudes, Segurança Cibernética e Bancária nesta terça-feira (11/3). O valor representa um aumento de 17% em relação ao período anterior, quando as perdas somaram R$ 8,6 bilhões.

O Pix, apesar de ser considerado um sistema seguro, tem sido utilizado como meio de escoamento de valores obtidos ilicitamente. Segundo o presidente da Febraban, os prejuízos com golpes envolvendo essa ferramenta cresceram 43%, atingindo R$ 2,7 bilhões. O montante em reais movimentado por fraudes realizadas por canais eletrônicos e cartões cresceu 17% de 2023 para 2024, saindo de R$ 8,6 bilhões para R$ 10,1 bilhões.

Em 2023, as instituições financeiras destinaram aproximadamente R$ 5 bilhões para prevenir fraudes e crimes cibernéticos. Segundo Isaac, os aplicativos bancários permanecem inviolados, e as fraudes ocorrem principalmente por meio de técnicas de engenharia social, nas quais criminosos induzem as vítimas a fornecerem informações sigilosas.

O presidente da Febraban destaca que, em pesquisa sobre o faturamento global do crime cibernético, a empresa Cybersecurity Ventures estimou que os custos do cibercrime irão atingir US$ 10,5 trilhões de dólares em 2025 em todo o planeta.

*Com agências de notícias


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