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Goiás reforça governança de dados e quer avançar nos municípios

“Estamos trabalhando desde 2019 em um barramento para conectar serviços, aproveitar os dados e sermos mais assertivos na tomada de decisões”, afirma o subsecretário de Tecnologia da Informação de Goiás, Marcio Cesar Pereira.

O governo do estado de Goiás aposta na governança de dados para melhor orientar a oferta de serviços e o próprio processo decisório. Como explica o subsecretário de Tecnologia da Informação, Marcio Cesar Pereira, que participou do Tech Gov Forum 2024, a próxima fronteira e disseminar o modelo pelos municípios. 

“A  gente está trabalhando desde 2019 em cima de um pipeline, um barramento, onde nós pudéssemos conectar serviços dele e aproveitar os dados, que a gente classifica como ouro, prata e bronze, dentro do conceito de quem vai usar o quê. E isso permitiu que pudéssemos criar vários serviços para melhorar a vida das pessoas e para sermos mais assertivos na tomada de decisão. Governos mudam, então o dado ajuda a orientar”, diz Pereira. 

Ele reconhece que órgãos públicos ainda precisam superar os “silos” de informação, mas destaca que infraestrutura e governança são passos para superar a ideia de que há “donos” de dados públicos. 

“O dado tem que trafegar de uma forma que gere o benefício e ajude a população. Então, a primeira coisa a ser feita é montar estrutura. Depois, trabalhamos na governança. Agora, é fazer a pergunta correta para que essa governança seja bem modelada e atingida.”

Mas se na escala estadual o avanço já traz resultados, o próximo passo é conseguir disseminar as práticas entre distintos níveis de capacidade dos vários municípios. “É uma missão, porque a realidade de cada município é muito diferente. Você tem municípios em que a estrutura se resume em um servidor, ali debaixo da mesa do prefeito. E têm municípios com estrutura, como a capital.”


Além disso, lembra o subsecretário de TI de Goiás, existe a tarefa de também disseminar as capacidades. “É o que nós chamamos de letramento, ensinar as pessoas a terem a visão do dado. Esse é um processo que cada vez vai se avançando e isso você precisa fazer em uma política pública de despertar essa visão, de educar as pessoas a refletirem sobre aquilo que elas têm de informação e como usar aquilo.”

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