Governança é o diferencial do WatsonX, a IA generativa B2B da IBM
O CEO da IBM Brasil, Marcelo Braga, diz ainda que em um mercado competitivo como é o da nuvem, o poder de decisão de migração está 100% nas mãos dos clientes. Sobre mercado, diz que cenário macroeconômico deu sinais de melhoras e projetos deixam o papel para serem tocados.
A IBM não desistiu do Watson, a Inteligência Artificial da companhia e utilizada em segmentos como finanças, varejo e telecomunicações, assegura o CEO da IBM Brasil, Marcelo Braga. À CDTV, do portal Convergência Digital, o executivo sustenta que o WatsonX, recém-lançado pela companhia, uniu a IA generativa e a governança.
“Com a explosão da IA generativa, é tanta gente usando que não é mais a inovação, o atendimento que faz modelos de uso. Está todo mundo usando. A governança dos modelos se torna obrigatória. O WatsonX tem a governança no centro da sua estratégia. É aqui que a IBM está atuando”, pontuou Marcelo Braga, que concedeu a entrevista durante a Febraban Tech, realizada de 27 a 29 de junho, em São Paulo.
Indagado sobre qual o papel destinado à IBM no mercado nacional de computação em nuvem, Braga lembrou que para a IBM, a nuvem ia ser híbrida, múltipla e aberta. “Agora que o mercado está mais maduro para entender isso. Nós sempre achamos que quem tem o poder de orquestrar a nuvem é o cliente. É o cliente quem decide qual nuvem ou quais nuvens quer usar. Nós fornecedores temos de permitir que essa escolha aconteça”, sustentou.
Com relação ao mercado de TI no Brasil, o CEO da IBM observa que, nos últimos cinco anos, a TI deixou de ser vista como custo para ser uma geradora de valor ao negócio. “A divisão entre TI e Negócios praticamente morreu. A tecnologia, hoje, é de todo mundo. Cibersegurança já chegou ao board por conta do dano à marca. Inteligência Artificial não é mais da TI, do Negócio, do Marketing, ou de qualquer área. É do board”, completa. Assista a entrevista com o CEO da IBM Brasil, Marcelo Braga.
