A segunda geração das IAs generativas tem forte potencial para transformar o setor de compras, sugere levantamento do Gartner. O estudo, realizado com 258 participantes globais, mostra que 72% dos CPOs (Chief People Officers) têm priorizado a integração de suas estratégias operacionais com a IA generativa.
“Líderes de compras que construírem sua base agora, com foco em qualidade de dados, privacidade e gestão de riscos, têm o potencial de alcançar novos níveis de produtividade e valor estratégico com a tecnologia”, adverte o analista diretor sênior do Gartner, Ryan Polk.
O raciocínio agente, por exemplo, imita a cognição humana, ao analisar cenários complexos para auxiliar no processo de tomada de decisões de forma mais informada, precisa e veloz. A multimodalidade, por sua vez, é uma funcionalidade da IA generativa que processa, integra e analisa diversas formas de dados, como texto, imagens e áudio, gerando insights mais completos e estratégias mais bem fundamentadas para o usuário.
De acordo com a consultoria, a grande aposta das empresas está nos agentes de inteligência artificial. Essa inovação traz sistemas autônomos que podem realizar tarefas e tomar decisões em nome de operadores humanos. No caso das compras, será possível automatizar tarefas e atividades operacionais, permitindo que os gestores se concentrem em questões mais estratégicas, no relacionamento com stakeholders e na resolução de casos excepcionais.
Para que essas ações sejam implementadas de forma ágil, segura e otimizada, o Gartner recomenda três iniciativas: o reforço da governança de dados, o desenvolvimento e a incorporação de padrões de privacidade nos contratos, e o aumento do limite de compras. Isso porque como os modelos de IA exigem grandes volumes de dados para treinamento, incluindo informações sobre processos de compras e métricas básicas de desempenho, é importante assegurar que essas informações sejam coletadas, analisadas e mantidas em formato estruturado, garantindo a qualidade do processamento da IA generativa.
