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Governo respondeu por apenas 0,4% das transações PIX em 2022

O uso do instrumento de pagamento instantâneo nas operações com caráter comercial é maior do que os números gerais sugerem, revela estudo divulgado nesta quarta-feira, 07/06, pelo Banco Central. No ano passado, 76% das transações Pix liquidadas tiveram como destino a conta de uma pessoa física, mas, de acordo com o regulador, parcela considerável desse volume foi utilizada na realização de atividade econômica, por empresas e negócios.

A Autoridade Monetária reclassficou as transações Pix para identificar aquelas pessoas físicas que tiveram perfil de utilização similar às pessoas jurídicas. Foram consideradas apenas transações em que o pagador é diferente do recebedor. O trabalho do Banco Central mostrou que o grupo formado por empresas e negócios informais representou 57% das transações recebidas e liquidadas no ano. Em termos de volume financeiro, a fatia foi de 54%. 

“A utilização do Pix para recebimento por empresas, negócios informais e entes governamentais teve alta expressiva no ano de 2022 e segue em tendência ascendente, observada pela variação mensal da quantidade de transações, da quantidade de usuários ativos e do volume financeiro”, reportou o BC.

Os recebedores pessoa jurídica foram divididos no estudo em quatro grupos: governo, MEI, pessoa jurídica (categoria que exclui governo e MEI) e informal. De acordo com o BC, 51% das transações Pix recebidas por esse grupo em 2022 se referem à categoria de PJ. Além disso, 30% ficaram com informais, 19% com MEIs e 0,4% a governo.


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