Greve dos caminhoneiros: parte das fábricas do setor está paralisada por falta de insumos
Uma consulta realizada pela Associação Brasileira da Indústria Eletroeletrônica, Abinee, identificou que 96% das indústrias elétricas e eletrônicas associadas já se ressentem da greve dos caminhoneiros, com impactos na atividade produtiva.
As empresas apontaram atraso nas entregas e na coleta de produtos, além de dificuldades no recebimento de insumos. Com isso, diversas fábricas estão com parte das operações paralisadas. Mais de 80% das empresas responderam que ainda não é possível avaliar o impacto das perdas. Caso a greve se prolongue, as medidas a serem implementadas vão desde a dispensa temporária de funcionários, férias coletivas ou negociação de banco de horas até a suspensão das atividades.
As empresas consultadas manifestaram ainda preocupação sobre a condição dada pelo governo de aprovação da reoneração da folha de pagamentos pelo Congresso como forma de resolver o problema. Para a Abinee, a medida acarretará perda de competitividade do setor industrial, limitando o já claudicante processo de retomada da atividade econômica e do emprego.