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Grupo Boticário: Tecnologia não faz a transformação digital

A tecnologia sozinha não faz a transformação digital. Essa guinada exige mudanças de processos e, principalmente, de condução à nova era das pessoas, observa o líder de infraestrutura de datacenter do Grupo Boticário, Fernando Almeida. A companhia recém-trocou 48 servidores que rodavam o ERP da SAP para 12 servidores hiperconvergentes. “Tivemos um ganho de quase 60% de performance e escalabilidade. Esses servidores rodam 40 terabytes e não podem parar”.

Ainda na TI, houve a troca de todo o storage para a Dell. “Saímos de 35 hacks para 12 hacks, onde armazenamos as informações do grupo, com atuação em 11 países”, acrescentou o executivo, que participou nesta terça-feira, 28/08, do Dell Technologies Fórum São Paulo. Vender menos equipamento para os clientes por conta da transformação digital é uma realidade e determinou uma guinada na estratégia da Dell, acrescenta o vice-presidente sênior da Dell EMC Brasil Commercial, Luis Gonçalves.

Ele observa que, hoje, mais da metade dos dados existentes no mundo é cópia. “Cópia de backup, cópia de segurança e outras cópias. Há muitas oportunidades para serem exploradas na era dos dados. Temos que entender que não há uma solução única para os problemas. O cliente tem o direito de definir o que quer, mesmo que a gente venha perder parte da receita. Mas o importante é ficar no projeto de transformação. Há muito servidor para ser vendido nessa era digital. Não por acaso as vendas estão em alta”, salienta.

Para Almeida, do Grupo Boticário, é até leviano dizer que a transformação digital virou projeto como uma ação exclusivamente pró-ativa. “É claro que houve problemas e que a mudança veio da necessidade de resolve-los. O objetivo central foi dar agilidade à TI para dar agilidade ao negócio. Afinal, no fim, o que se quer é garantir o ciclo da venda”, completa o executivo.


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