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GSMA manda recado às teles: avancem com o 5G e deixem o 6G para depois

Recém-empossado no cargo de diretor-geral da entidade mundial das operadoras, Vivek Badrinath, foi muito direito ao participar do MWC Shangai. "O 5G precisa avançar porque nossas redes possibilitam a IA, sem conectividade avançada, não há inteligência artificial".

O diretor-geral da GSMA, Vivek Badrinath, mandou um recado à indústria móvel: antes de avançar com o 6G, é preciso concluir a atualização para o 5G autônomo (SA), ou 5G Standalone, para abrir novas oportunidades de crescimento. Badrinath observou que, à medida que o setor descobre todo o potencial do 5G, uma pergunta permanece: “como podemos impulsionar o crescimento?”.

Ele argumentou que, antes de olhar muito para o futuro, “devemos nos manter focados na oportunidade que está bem à nossa frente. O potencial do 5G está aqui, já que o 5G SA oferece uma rede configurável e programável”;

Na China continental, a China Mobile lançou no ano passado a primeira rede comercial 5G-Advanced do mundo, que agora alcança mais de 300 cidades. “Devemos aproveitar essa capacidade comprovada e torná-la acessível em todos os lugares”, observou. O diretor-geral da GSMA pontuou que mais Inteligência Artificial cria mais demanda nas redes e a necessidade de mais 5G. “Nossas redes não estão apenas usando IA, elas estão possibilitando isso. Sem conectividade avançada, não há IA”, decretou.

A China já se posicionou como líder global em 5G e, quando se trata de IA, planeja replicar esse sucesso, completou. Para reforçar o sucesso do 5G SA, Badrinath citou que a oferta de conexão inteligente da China Unicom ajudou uma siderúrgica em Hebei a aumentar sua eficiência em 18%, usando algoritmos de IA para prever falhas em equipamentos, enquanto a China Telecom está usando IA para capacitar indústrias verticais, por meio de redes 5G privadas personalizadas.

*Foto e texto original do Mobile World Congress


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