
A Inteligência Artificial exige um mapeamento ainda mais preciso das aplicações para garantir a segurança, observa o CSO e DPO da Huawei, Marcelo Motta. Em entrevista à CDTV, do portal Convergência Digital, Motta diz que mitigar os riscos significa mapear a cadeia da construção à geração da aplicação e assegurar que os dados estão limpos. “É um problema complexo, uma vez que envolve muito o quanto os dados significam”, relata.
Hoje a Huawei oferece um framework para IA, que transforma as capacidades em serviços de engenharia. Segundo Motta, a expectativa é que, no futuro, esses módulos serão objetos de certificação. “Tudo ainda está no começo, mas certificação será o caminho para um processo melhor”, destaca.
Indagado se os agentes IA podem se tornar ransomware da era da inteligência artificial, Motta diz que os ransomware vasculham as brechas para invadir os ambientes eletrônicos. Os agentes IA trabalham nas redes. Eles têm de ser treinados para não se tornarem um ransomware”, diz. Com relação à atualização de software, Motta lembra que a Huawei investiu mais de 2 bilhões de dólares de 2020 a 2023, em software para garantir um ambiente confiável para rodar o software nos equipamentos de telecom.
“Com as empresas cada vez mais querendo ampliar o tempo de vida de um equipamento, mais atualizações de software serão necessárias, mas é bom frisar que há uma vida útil para o equipamento”. Assista a íntegra da entrevista com o CSO e DPO da Huawei, Marcelo Motta.