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IA Analítica sai na frente na corrida pela maior fatia no orçamento das empresas

O interesse no uso da Inteligência Artificial (IA) tem aumentando nos últimos seis anos e atingido não só as pessoas mas também as organizações. Em 2024, 72% das empresas do mundo já adotaram essa tecnologia, um avanço significativo comparado aos 55% em 2023.A IA generativa (Gen IA) também acompanhou esse movimento, indo de 33% em 2023 para uma presença de 65% neste ano. Os dados são da pesquisa “The state of AI in early 2024: Gen AI adoption spikes and starts to generate value”, realizada pela McKinsey.

“Em 2024, a IA generativa não é mais uma novidade. Quase dois terços dos entrevistados na nossa pesquisa relatam que suas organizações usam regularmente IA de geração, quase o dobro do que nossa pesquisa anterior descobriu há apenas dez meses”, comentou Alex Singla, sócio e co-líder global da QuantumBlack.

A pesquisa da McKinsey mostra que 981 entrevistados disseram que suas organizações adotaram IA em ao menos um tipo de negócio, e 878 disseram que suas organizações usavam regularmente a geração de IA em ao menos uma tarefa.

A implantação da IA Gen ocorre em áreas que podem criar mais valor. A maior parte das empresas que usa inteligência artificial em mais de uma função, o faz mais frequentemente nos setores de marketing e vendas (dobrou a adoção), no desenvolvimento de produtos e serviços, e em tecnologia da informação.

Em relação aos investimentos, as respostas sugerem que as organizações podem destinar mais de 5% de seus orçamentos voltados para temas digitais em IA generativa, não generativa e sistemas analíticos. No entanto, a IA analítica vem conquistando mais de 20% dos gastos na comparação com a IA genérica. Do total de entrevistados, 67% esperam que suas organizações elevem os investimentos em IA nos próximos três anos.


A imprecisão e a violação da propriedade intelectual, são consideradas cada vez mais como riscos relevantes para o uso generativo de IA pelas organizações. A questão de imprecisão foi citada por 63% dos entrevistados frente a 56% em 2023; violação da propriedade intelectual foi mencionada por 54% (ante 46%); enquanto segurança cibernética é relevante para 53% dos respondentes comparado a 51% no estudo anterior. 

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