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Inteligência Artificial impõe reinvenção às redes

O gestor de rede tem usado a inteligência artificial para a automatização. E a prática comprova que as redes estão sendo reinventadas para suportar workloads de IA, que exigem mais largura de banda e baixa latência. “As redes estão mudando e escalando para atender essa nova realidade”, assinala o gerente de Engenharia da HPE Aruba Networking, Flávio Póvoa.

O especialista sustenta que a microssegmentação é fundamental, até porque as ameaças estão ficando cada vez mais sofisticadas. “A IA pode ser usada para o bem, mas também para o mal. A microssegmentação ajuda a reduzir a superfície de ataque.  A IA não é útil se não tiver dados para trabalhar e a infraestrutura deve fornecer dados de telemetria ricos para alimentar este sistema. O gestor de rede usa a IA para antever as anomalias e evitar que elas avancem na rede”, salienta.

A disseminação dos dispositivos de Internet das Coisas é um ponto crítico à rede e ao gestor de segurança de rede. Isso porque, muitas vezes, esses dispositivos são conectados na rede à revelia da área de TI. “Ter a visibilidade desses dispositivos é crucial para assegurar a proteção de toda a rede corporativa”, adverte Póvoa.

O gerente de Engenharia da HPE Aruba Networking fala ainda sobre a integração das redes SD-WAN com as soluções de SASE. Segundo ele, a SD-WAN permanece fazendo a conexão inteligente dos aplicativos e dos usuários da filial à rede corporativa, estando ela no data center ou na nuvem.

Mas, com o SASE (Borda de Serviços de Acesso Seguro), é agregada mais segurança e uma qualidade maior do serviço. “A verdade é que não basta só conectar, tem de ter qualidade e é preciso proteger, o SASE ajuda muito na proteção”, reitera. Póvoa fala ainda como a solução ZTNA desponta como substituta da VPN por ser mais simples e mais segura. Assista a entrevista com o gerente de produtos de Engenharia da HPE Aruba Networking, Flávio Póvoa.

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