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Interpol: Sem identificar seus ‘donos’, as bitcoins vieram para ficar

Existem mais de 100 tipos diferentes de bitcoins circulando no mundo e as moedas virtuais vieram para ficar e para entrar no radar da segurança da informação. A informação é do chefe da Interpol Brasil, Valdecy Urquiza, que participou do DCD Brasil, em São Paulo. Aqui, as moedas virtuais ainda não foram regulamentadas pelo Banco Central, mas elas já são usadas, sejma de forma lícita ou ilícita.

“O grande problema da bitoin é que ela não permite saber quem é o dono da conta. As transações são abertas. É possível identificar os ‘extratos’ das transações, mas não se encontra o dono da conta. Não há como expedir ordem judicial como acontece nos bancos tradicionais”, observou Urquiza. E o especialista da Interpol foi taxativo: “As bitoins vieram para ficar. Não adianta brigar é trabalhar para entender o mecanismo e evitar o uso ilícito”.

Fato é que nesta quarta-feira, 01/11, o valor agregado de todas as criptomoedas atingiu o patamar recorde de cerca de 184 bilhões de dólares. De acordo com o site da indústria Coinmarketcap, correspondendo a aproxidamente ao valor combinado dos bancos Goldman Sachs e Morgan Stanley. O novo pico veio foi atingido após a maior e mais conhecida criptomoeda, o bitcoin, atingir um recorde de mais de 6.500 dólares.

Isso levou seu “valor de mercado” – seu preço multiplicado pelo número de moedas que foram lançadas em circulação – para um recorde pouco abaixo dos 110 bilhões de dólares. A última alta da bitcoin – que subiu quase 800% nos últimos 12 meses – foi impulsionada pela notícia divulgada na terça-feira de que o CME Group, o maior operador de bolsas de derivativos do mundo, vai lançar contratos futuros de bitcoin no quarto trimestre. O anúncio foi visto como um passo importante no caminho da moeda digital para ganhar legitimidade e ser adotada pelo mercado financeiro convencional.

*Com Agência Reuters


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