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Itaú Unibanco expande IA generativa de investimentos para 100 mil clientes

Banco já desenvolveu 750 iniciativas de IA generativa; 140 estão em uso. Funcionários também vão usar a tecnologia.

O Itaú Unibanco expandiu o alcance de sua ferramenta de inteligência artificial generativa, a “Inteligência de Investimentos Itaú”, para 100 mil clientes, revelou, em encontro com jornalistas, Cadu Mazzei, diretor de tecnologia do Itaú Unibanco.

O agente de investimentos, inicialmente, ficou disponível para um grupo de 10 mil clientes e teve expansão gradual chegando aos atuais 60 mil correntistas, e agora, vai para os 100 mil clientes. Quem tabém poderá fazer uso da ferramenta são os funcionários do banco, mas eles estão à parte dessa contagem.

A meta é que a solução seja para todos os clientes, mas o diretor não abriu quando isso será realidade. “Queremos tornar a vida do investidor mais simples. Hoje, temos 97% de acurácia nas respostas”, compartilhou Mazzei.

A plataforma de inteligência artificial generativa do banco — Inteligência Itaú — conta com cerca de 750 iniciativas; destas, cerca de 140 estão em uso, tornando a operação mais eficiente. “A inteligência artificial generativa evoluiu de forma muito rápida no banco. E novas capacidades devem aparecer mais para frente”, apontou Mazzei.

A Inteligência Itaú congrega as soluções de IA generativa voltadas para clientes, como o Pix no WhatsApp, Inteligência de Investimentos e Itaú Emps. O Pix no WhatsApp é tido como uma aplicação de conveniência, entregando transação até 20 segundos mais rápida. Segundo o banco, 90% dos clientes que usam o sistema voltam a usá-la. Já o Itaú Emps é uma solução para empreendedores e empresas que estão na jornada digital. Para o empreendedor que toca a empresa sozinho.


Transformação 
Mazzei explicou que a estratégia para transformação do Itaú está baseada em método, tecnologia, dados, design, produtos e IA. “Focamos em como trabalhar de forma a descobrir rapidamente a necessidade do cliente. Modernizamos a plataforma de tecnologia, tornando-a mais rápida, moderna e apta a resolver problemas de maneira tempestiva. Integramos as metodologias de trabalho, que norteiam o desenvolvimento de soluções e alimentam as experiências. O design é fundamental: a experiência se tornou mais uma disciplina integrada no dia a dia com princípios de excelência e obsessão pelo cliente com pontos de partida. Com IA, devemos ter os devices se adaptando aos usuários”, assinalou.

Nesse sentido, a inteligência artificial potencializa processos, aumentando a eficiência e melhorando experiências. “A IA traz grande potencial de disrupção; um salto na experiência do cliente, mas também traz elementos de riscos para equação”, completou. Por isso, o banco estabeleceu barreiras (guardrails) para preservar a interação dos clientes. “Olhamos para os vieses, conteúdos inadequados, ataques, conteúdos ineficazes, site não seguro, toxicidade, privacidade, conteúdo falso”, disse.

O Itaú Unibanco tem duas áreas no focadas nisso: RAI Itaú, que olha para a política de IA responsável de forma a assegurar que modelos sejam desenvolvidos e utilizados de forma ética e segura; e HAX Itaú, que estabelece as diretrizes de experiência do cliente para IA para entender a melhor forma de interação e escolha dos melhores modais. 
 

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