Menos da metade das empresas da América Latina monitora seus dados proativamente e utilizam essas informações como linha de defesa no combate às fraudes, que globalmente causam um prejuízo de 4,7 trilhões de dólares, ou 5% da receita total das corporações, aponta o líder da prática de prevenção à fraudes, abusos, desperdícios e crimes financeiros para a região Américas do SAS, Ricardo Saponara.
Para discutir as melhores práticas no uso da tecnologia para a integração entre gerenciamento de riscos e técnicas avançadas de prevenção a fraude e lavagem de dinheiro nas instituições financeiras, o SAS realizou o “Inteligência Unificada: Revolucionando a Tomada de Decisões do Cliente na Era da IA | SAS”, nesta quarta-feira, 06/03, em São Paulo.
O evento contou com a participação da diretora global de Riscos e Decisões do SAS, Terisa Roberts. A executiva foi taxativa: não há uso ideal da inteligência artificial sem uma boa infraestrutura de TI e de uso de dados. Terisa Roberts afirmou ainda que a IA não é mágica, nem é uma ficção cientifica e vai muito além do hype do chatGPT, que pode e deve ser usado para simplificar a tomada de decisão e para a redução de custos tão desejada pelas corporações. A acurácia dos dados, enfatizou a executiva, virá do uso integrado de informações para a melhor tomada de decisão.
Em entrevista ao portal Convergência Digital, Ricardo Saponara, disse que há muito por fazer com inteligência artificial no Brasil, especialmente, nesse cenário de combate às fraudes, mas isso também resulta em oportunidades. Ele lembra que a América Latina é a região que menos consegue recuperar os valores perdidos com fraudes e é preciso que as corporações conscientizem seus funcionários e minimizem os efeitos dos silos de dados. Saponara diz ainda que o SAS quer ser o ambiente que vai governar todas as tecnologias de IA para dar às empresas o melhor modelo de uso. Assistam a entrevista.