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Mercado Livre processa 900 milhões de requisições por minuto

A jornada para nuvem no Mercado Livre já leva mais de dez anos e hoje praticamente é a plataforma que vigora na companhia. A nuvem AWS tem sido a responsável por suportar um volume cada vez maior de transações e usuários.

O vice-presidente de commerce da empresa, Fernando Yunes, lembrou, ao palestrar no AWS Summit São Paulo, nessa quinta-feira (03/08), que o Mercado Livre é hoje um ecossistema com mais de 40 mil funcionários e negócios que vão de fintechs ao comércio eletrônico.

“Esse ecossistema, no primeiro trimestre deste ano, realizou 40 compras por segundo, gerando US$ 9,4 bilhões em vendas”, afirmou Yunes. Para suportar esse volume, área de dados tem sido fundamental, assim como na construção do ecossistema e na sinergia entre clientes e vendedores. Não por acaso, no primeiro trimestre deste ano foram 46 milhões de compradores e mais de 300 milhões de produtos vendidos.

O diretor de engenharia de software do Mercado Livre, Thiago Oliveira, explicou que a empresa tem uma estratégia de software que, desde 2015, vem apostando em uma arquitetura orientada a microsserviços. “Ela se traduz na Fury, uma arquitetura como serviço onde nossos desenvolvedores podem fazer seus deploys de forma automatizada”, explica.


Para se ter uma ideia, a plataforma utiliza hoje todos os tipos de base de dados existentes na AWS, tais como a DynamoDB e a S3. “Ao todo, temos na AWS 17 mil bases de dados e processamos ali 900 milhões de requisições por minuto”, revela. São ainda 56 mil data services em funcionamento.

Para administrar tudo isso, Oliveira salientou que a companhia fomenta uma “cultura beta”. São 12 mil funcionários em tecnologia, usando a mesma plataforma na América Latina inteira.   Em entrevista em vídeo à CDTV, Thiago Oliveira detalhou a jornada para nuvem do Mercado Livre e falou sobre a importância da tecnologia para o grupo. 

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