Na ArcelorMittal, LGPD está longe de ser um problema isolado da TI

Líder em produção de aço na América Latina, com plantas espalhadas por sete estados, a ArcelorMittal definiu que iria tratar dos dados antes mesmo de a Lei Geral de Proteção de Dados entrasse em vigor, revela a gerente de TI dos processos comerciais e transversais, Fabíola Murta. A executiva, que participou do Tech Gov Forum Espírito Santo, realizado no dia 17 de outubro, em Vitória, com organização da Network Eventos, diz que foi desenhado um plano real de proteção de dados.

“Nós tivemos um cuidado de antecipar, de dar relevância ao tratamento de dados. Nós tratamos a informação como um ser vivo, mas ainda há questões para serem resolvidas como a conscientização e a reciclagem de todos os funcionários para que entendam a relevância do dado no negócio”, detalha Fabiola Murta, à CDTV, do portal Convergência Digital.

Na companhia, a LGPD está muito longe de ser uma responsabilidade isolada da TI. Tanto que foram criadas equipes multidisciplinares com cada integrante com papel claro e definido. “A DPO é uma embaixadora, mas cada área – TI, Jurídico, Compliance – trabalha de forma colaborativa. Nós queremos uma blindagem do DPO e deixamos claro que o vazamento de dados não é um assunto isolado da TI. Todo mundo tem responsabilidade”, relata a gerente de TI dos processos comerciais e transversais. Assistam a entrevista com Fabíola Murta.