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Notebooks puxam Informática. Teles gastam mais com infraestrutura

2018, apesar de tudo foi um ano positivo para Informática e para Telecomunicações, com exceção da indústria de celulares, que viu suas vendas registrarem uma queda de 6%, mas com dado positivo: a receita subiu 4% por conta dos smartphones de maior valor.

Em dados divulgados pela Abinee nesta sexta-feira, 07/12, se constata que a venda dos desktops voltou a cair – depois de um incremento em 2017. Foram vendidos 1.659 milhão de unidades em 2018. Os notebooks seguem sendo o carro-chefe. Em 2018, a projeção é a de vender 3,875 milhões de unidades. No ano passado foram 3,449 milhões.

Os tablets – que em 2016 venderam 3,987 milhões de unidades- perdem brilho ano a ano junto aos consumidores. No ano passado, foram comercializados 3.794 milhões de unidades. Em 2018, a previsão é de vender 3.651 milhões. No total, desktops+ notebooks+tablets devem vender 9.185 milhões de unidades. Em faturamento, a indústria de Informática registrou um incremento de 14% e vai faturar R$ 26.416 milhões.

As vendas de celulares devem chegar a 44,9 milhões de unidades, quando em 2017 foram comercializados 47,7 milhões de unidades. De acordo com o diretor para dispositivos móveis da Abinee, Luis Claudio Carneiro, no ano passado, a liberação dos recursos do FGTS incrementaram a compra de smartphones. Esse ano, houve o impacto da crise econômica e da greve dos caminhoneiros. Para 2019, no entanto, a indústria prevê uma recuperação e um crescimento de 8%.

Em infraestrutura, o ano também aconteceu. As operadoras investiram em redes de banda larga e a aposta em FTTH (fiber to the home) permitiu um crescimento de 5%, mas o resultado poderia ter sido muito melhor se o PLC 79 tivesse sido aprovado, diz o diretor de Telecomunicações da Abinee, Aluizio Byrro. “As teles, com o PLC 79, devem investir mais R$ 20 bilhões. Este ano, o CAPEX das operadoras deverá ficar em R$ 31 bilhões, um dos maiores do País. Se houvesse a aprovação da atualização do marco regulatório, mais poderia ter sido feito”, observou. O faturamento esperado para Telecomunicações é de R$ 35,9 bilhões.


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