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Nova Oi reforça aposta em serviços de TIC para crescer e corre para economizar R$ 2,5 bilhões com fim da telefonia fixa

Oi Soluções e a recém-criada Oi Services são o olhar para o futuro da nova Oi. Até lá, a tele avança com a desmobilização da sua rede legada, baseada em cobre. Segundo a Oi, 60% dos clientes já foram migrados para serviços digitais. Com relação à rede, Oi diz que migração será concluída em setembro.

A Nova Oi reforçou a sua aposta em serviços de TIC para aumentar a receita, segundo revelou a companhia na divulgação dos resultados do primeiro trimestre de 2025, nesta quinta-feira, 15/5.  A Oi Soluções, que já representa 60% da receita da Nova Oi, e a recém-criada Oi Services, voltada para a oferta de serviços terceirizados (BPO) são o pilar estratégico da empresa para os próximos meses, sinalizou o presidente da Oi, Marcelo Milliet.

Cloud computing, com 8% de crescimento, comunicação unificada, com 30%, e Internet das Coisas, com 12% foram o carro-chefe da Oi Soluções com crescimento estável na oferta de serviços ao mercado corporativo. “Vencemos licitações nos primeiros três meses que somam 53 milhões em novas vertentes. Serviços de TIC já são 39% da receita da Oi Soluções (R$ 361 milhões) e têm um grande potencial de crescimento”, afirmou Milliet.

Colocar um ponto final na desmobilização da rede legada, baseada em cobre, é, porém, a grande meta para 2025. A intenção é desmobilizar mais de 86 mil estações até dezembro e conseguir uma economia de cerca de R$ 2,5 bilhões, lembrando que o processo já tinha começado antes mesmo de acertar a migração de concessão para autorização. A Oi reporta no balanço que R$ 1 bilhão de economia já foram apurados.

A operadora também informa que 60% já dos clientes já tiveram a migração para soluções digitais concluída, com outros 23% em andamento e 17%, com conclusão esperada para junho. Já na interconexão de rede, a Oi afirma que vai concluir 72% da migração até junho e planeja encerrar o projeto em setembro.

Na teleconferência de resultados, Marcelo Milliet buscou passar uma mensagem de otimismo com relação à Nova Oi, mesmo que os números apontem uma queda de 27% nas receitas das operações que seguem com a operadora após a venda de ativos de fibra óptica e TV por assinatura.


Enfatizou o quanto pode a relevância dos resultados das subsidiárias Serede, de manutenção de redes, Tahto, de call center, e da Oi Services. Juntas as empresas tiveram faturamento de R$ 166 milhões, alta de 19% ano contra ano.  Ainda conforme o balanço financeiro, os investimentos totalizaram R$ 78 milhões no primeiro trimestre de 2025, impactados pela venda da unidade de fibra para a V.tal.

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