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Open Banking: Fase 4 deve atrasar por falta de detalhes técnicos e regulatórios

A fase 4 do open banking brasileiro, marcada para começar em 15 de dezembro, pode atrasar. Segundo Karen Machado, gerente de open banking do Banco do Brasil, faltam definições técnicas para o início desta nova etapa, cuja complexidade é maior, pois envolve outros reguladores (Susep e Anbima) e mais instituições.

“A fase 4 não tem todas as definições prontas, em especial o detalhamento da construção das APIs para transmissão das informações”, explicou a executiva, durante painel no 5×5 Tec Summit Financeiro, nesta quinta-feira, 9. “Não sei se vai adiar [é semana que vem]. Todo mundo está descobrindo que é muito mais complicado colocar de pé do que o esperado”, completou.

Para Paulo Farias, head de financial services na Elastic, ainda há desafio regulatórios na área de seguros. Um dos entraves é o corretor de seguros, que retém grande parte das informações sobre os consumidores e não repassa para as seguradoras, com medo de perder sua carteira de clientes.

A fase 4 amplia o escopo do open banking para além do setor financeiro, e permite integração e troca de dados entre bancos, seguradoras e operações de câmbio e investimento. Gabriel Sampaio, especialista de soluções da Red Hat, lembrou que, caso aconteça, esta não é a primeira vez que haverá atraso no cronograma traçado pelo Banco Central. A terceira fase precisou ser adiada a pedido de players que ainda não estavam preparados.


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