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Open Finance troca 1,4 bilhão de chamadas API por mês no Brasil

A disseminação de recursos tecnológicos, a multiplicidade de canais e a demanda permanente por serviços implica, naturalmente, em uso intensivo de tecnologia pelas instituições financeiras. Um exemplo claro é o PIX, que viabiliza operações completamente digitais, pelo celular, a qualquer momento. Não por menos, os bancos se tornaram, mesmo no coração do negócio, empresas de TI. 

Esse ponto foi reforçado no 3º seminário Tecnologia Bancária, promovido pela Network Eventos, em parceria com o Convergência Digital, em Brasília nesta terça, 25/10. E resumido pelo diretor de tecnologia e inovação do Banestes, Tasso Lugon: “Hoje, basicamente somos uma empresa de tecnologia e temos um banco para gerir.”

Exemplos não faltam. “Hoje a TI está em papel de protagonismo, tem condições de impulsionar o planejamento estratégico da empresa. E para isso precisa conhecer o negócio, conhecer o dia a dia”, apontou o diretor de tecnologia, desenvolvimento e soluções da BBTs, Gustavo Silva. 

“Antes as áreas trabalhavam operação e desenvolvimento desconectadas, para TI e para produtos. Agora, temos um movimento em que cada área serve à outra. Temos uma plataforma de infraestrutura, que entrega para uma plataforma viabilizadora, como cloud, tem plataforma de serviços, e assim vamos escalando a velocidade de desenvolvimento das soluções”, disse o gerente geral de TI do Banco do Brasil, Paulo André Alves. 


Um sistema como o PIX, de pagamentos instantâneos, já é responsável por 2,2 bilhões de transações por mês. Em um sistema de disponibilidade 24 por 7 – o que implica em forte infraestrutura de suporte. E o sistema como um todo está em curso da evolução para o chamado Open Banking, que implica em uso ainda mais intenso de dados. 

“No Open Finance, fizemos em dois anos mais do que Reino Unido fez em cinco anos. Estamos caminhando para 370 milhões de chamadas de API por semana. Portanto, mais de 1,4 bilhão de chamadas de API por mês, sendo que numa chamada de API pode ter milhares de informações, a transferência de todo um extrato bancário em 12 meses, bilhões, se não trilhões, de informações a cada mês já estão sendo compartilhadas”, lembrou o diretor executivo de inovação, produtos e serviços bancários da Febraban, Leandro Vilain. 

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