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OpenGlobe reforça atuação no Brasil com plataforma de gerenciamento que combina IA e nuvem

A OpenGlobe, distribuidora especializada em Open Networking, fechou uma parceria com a Aprecomm para trazer ao país uma plataforma de gerenciamento de assinantes baseada em nuvem e alimentada por IA para provedores de serviços de banda larga. Objetivo é avançar ainda mais com soluções sem fio na vertical governo e nos provedores de serviços de comunicação.

“Estamos entusiasmados para trazer as soluções de automação e análise de rede de última geração da Aprecomm para nossos clientes”, afirma Victor Fernando Proscurchin, CEO da OpenGlobe.  A OpenGlobe surgiu quando o mercado, em especial, as big techs, buscaram uma arquitetura de hardware aberta para não ficarem reféns de fornecedores.

Em 2017, começou a trabalhar no mercado de software. “Os clientes queriam integrar hardware e software com gerenciamento, numa rede multivendor e com tecnologia open source. Nós fazemos isso. Nós tiramos a dor de cabeça do cliente com gerenciamento de um quebra cabeça”, diz Victor Fernando Proscurchin, em entrevista ao Convergência Digital.

Com relação à parceria com a Aprecomm, o CEO da OpenGlobe, que é brasileira, com sede em Miami, diz que nenhum país do mundo possui mais de 20 mil provedores Internet. Ele diz que o momento é de fusão e consolidação e uma questão é de sobrevivência: a qualidade do serviço na integração das redes não pode cair. “E nós entramos aqui. Nós fazemos a integração. Nós fazemos o gerenciamento”, detalha.

Proscurchin diz ainda que a parceria com a Aprecomm permite à OpenGlobe fazer seu embarque definitivo no mundo do software, uma vez que o seu DNA é o hardware. “Queremos muito avançar com inteligência artificial. Agora podemos chegar nas grandes empresas”, reforça.


O CEO da OpenGlobe – que não fabrica nenhum produto no Brasil e importa 100% das suas vendas a partir de um Warehouse, instalado na Flórida, nos Estados Unidos, por conta da ligação direta com Taiwan – definiu 2024 como um ano complexo. “O primeiro semestre foi muito devagar, muitos clientes procurando, mas postergando fechar os negócios. O governo praticamente não comprou. Nossa expectativa é que esse cenário mude no segundo semestre”, completa o executivo.

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