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Petrobras ativa supercomputador exclusivo para Inteligência Artificial

A Petrobras incorporou mais um supercomputador às atividades da área de Exploração e Produção. A empresa investiu R$ 36 milhões no Tatu, o primeiro High Performance Computer (HPC) da companhia projetado especialmente para rodar soluções baseadas em Inteligência Artificial. Semelhante ao mamífero curioso de quem ganhou o nome, o Tatu vai “escavar” dados para resolver demandas de modo mais ágil e preciso, com aumento do sucesso exploratório e redução de custo nas atividades de exploração e produção. O supercomputador iniciou a operação assistida e atingirá a plena produção no fim do mês.

“O foco do Tatu é um mix entre pesquisa aplicada e produção. A pesquisa aplicada é voltada à solução de problemas específicos da área de Geociências por meio do uso de algoritmos de Inteligência Artificial. Uma vez que o resultado de uma determinada pesquisa apresente um resultado satisfatório, é definido um projeto de forma a escalar o algoritmo original para uma solução que possa ser efetivamente utilizada pelos nossos geocientistas”, explica o diretor de Exploração & Produção Fernando Borges.

Ao contrário do seu xará, um mamífero de pequeno porte, o Tatu está instalado em 11 bastidores (armários) que, alinhados, formam uma fila com 7,4 metros de comprimento. Com capacidade de processamento de 2,4 Petaflops (Floating Point Operations Per Second), equivalente a 462 mil celulares ou 12 mil notebooks, o Tatu tem consumo energético máximo anual de 216 KW, equivalente ao de uma cidade de 1400 habitantes como Flora Rica (SP), e foi construído com a preocupação de ser ecoeficiente. O equipamento possui 64 Terabytes de memória RAM e 224 GPUs (Graphic Processors Units).  A “toca” escolhida para o Tatu é o Centro de Pesquisas Desenvolvimento e Inovação da empresa, o Cenpes.

“A Petrobras vem praticamente dobrando a capacidade de processamento de dados nos últimos quatro anos. Isso é importante para habilitar as iniciativas de tecnologia digital, em benefício da eficiência das operações, tornando a empresa mais resiliente às mudanças de cenários de negócio. Além disso, máquinas cada vez mais especializadas, dedicadas a diferentes atividades, permitem que a empresa siga investindo em pesquisa e desenvolvendo inovações, afirma o diretor de Transformação Digital e inovação, Paulo Palaia.


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