PIX desafia área de TI do Banco Central a ‘mudar o sistema com o carro voando’
Hoje o grande desafio dos responsáveis pela área de Tecnologia da Informação do PIX no Banco Central é fazer as alterações necessárias ‘com o carro voando’ porque a demanda ficou muito acima do planejado, observa o chefe da área de arquitetura do Banco Central, Vicente Fernandes. À CDTV, o executivo lembra que inicialmente o planejamento era alcançar 2000 mil transações por segundo apenas em 2024 e esse montante já foi atingido em 2022.
“O PIX roda on-premises, ele não está na nuvem. O Banco Central já mais do que dobrou a capacidade de processamento para suportar toda a demanda das transações. HOje o que mais preocupa a nossa equipe na TI é uma parada no sistema. Nossa missão é mitigar todos os riscos possíveis. Temos de manter o atendimento do PIX em até 10 segundos”, contou Fernandes, durante sua participação no Tech Bank Fórum, realizado pela Network Eventos.
Admitindo que o PIX é um sistema muito visado, Fernandes diz que a vertical de desempenho é desafiadora. “O volume de transações são absurdas, temos picos não imaginados. O que nos exige, resiliência para funcionar 99,9% ao ano”. Vicente Fernandes admite que já houve falhas, mas lembra que o PIX é um ecossistema robusto e seguro. “Nos últimos três meses chegamos bem próximos do 100% de disponibilidade”, reforça. Assistam a entrevista com Vicente Fernandes, do Banco Central.