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Presidente da Uber renuncia sob pressão de acionistas

Pressionado por acionistas, o presidente e co-fundador da Uber, Travis Kalanick, anunciou que vai renunciar ao posto, uma semana depois de ter tirado uma licença por tempo indeterminado. Segundo reportagem do New York Times, pelo menos cinco dos principais investidores do aplicativo forçaram a decisão. 

Eles apresentaram uma carta a Kalanick na qual exigiram a saída imediata do CEO, a contratação de um novo diretor financeiro e a indicação para dois dos três postos vagos no conselho por diretores “verdadeiramente independentes”. O fundador da empresa, no entanto, que ainda detém o controle acionário da Uber, continuará no board. 

O movimento foi liderado por empresas de venture capital como Benchmark, First Roud Capital, Lowecase Capital, Menlo Ventures e Fidelity Investments, que juntas detém cerca de um quarto das ações da Uber – mas 40% do controle da empresa – inclusive com representantes na diretoria.

A Uber atravessa uma longa crise de relações públicas e a política agressiva do app, diretamente identificada com Travis Kalanick, é tida como o principal motivo. Como negócio, porém, a empresa é um sucesso, tendo atingido valor de mercado de US$ 70 bilhões.


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